terça-feira, 10 de maio de 2011

Formatos RAW e JPEG

O formato JPEG

O formato JPEG encontra-se em todas as câmaras. Trata-se de um formato comprimido com uma perda de qualidade dificilmente perceptível e permite o armazenamento de uma quantidade considerável de imagens, embora sejam de grande tamanho (em pixeis).
O JPEG engloba, além dos parâmetros de dimensão e de compressão, os parâmetros que estão seleccionados para cada foto: o contraste, a nitidez, o balanço de brancos e a tonalidade de cor.

O Mito do JPEG

Um dos mitos que rodeia o JPEG diz que abrir e fechar muitas vezes a imagem neste formato (para visualiza-la)  acaba por degradar a fotografia. Realmente, há um fundo de verdade nisto, pois, de cada vez que se abre, edita e volta a gravar um JPEG, este é recomprimido e após muitos ciclos de abertura, edição e fecho, começam a notar-se os resultados da compressão adicional, a qual é sempre feita descartando informação.
Contudo, isto não acontece com a simples visualização das imagens.

O formato RAW

Muitas câmaras oferecem a possibilidade de guardar também as imagens em formato RAW.
O RAW pelas suas caracteristicas é muito utilizado pelos profissionais porque permite manipular posteriormente em computador todas as informações que a câmara captou, garantindo sempre a máxima qualidade da imagem e a máxima liberdade para interpretá-la.
O RAW não pode ser visualizado nem impresso directamente, é preciso que seja lido num computador através de um programa específico.
A vantagem é que estamos na presença do que se pode considerar como o equivalente digital do negativo, sem adulteração; a desvantagem é que a menos que saibamos o que estamos a fazer ao tratar a informação RAW, os ficheiros de imagem finais poderão ser piores do que se tivéssemos deixado a câmara gravar directamente a informação em JPEG.

PRÓS E CONTRAS

JPEG
  • Mais fotos no cartão
  • Disparos mais rápidos
Evitar:
  • Se as fotos são "importantes"
  • Se quiser melhor qualidade


RAW

  • Mais qualidade;
  • Correcção de erros do disparo.
Evitar:


  • Se tiver cartões de pouca capacidade;
  • Se é um principiante;
  • Se necessita de rapidez.

QUAL O MELHOR?

Caso a sua máquina o suporte, a alternativa passa pelo RAW, uma vez que oferece a possibilidade de manipulação directa da imagem a partir do estado em que foi capturada pelo sensor. No entanto, a manipulação do Raw requer algum cuidado e o fotografo deverá investir algum do seu tempo a aprender a melhorar forma de manipular os resultados.